Sem Pé nem Cabeça

Sem pé

Ontem a noite fiquei lendo um livro de Psicologia, uma espécie de bíblia que tenho lá em casa e que me ajuda muito no meu trabalho. Sem parecer morno como tudo nesse universo, pelo contrário, o livro é ótimo, direto e muito bom de ler.

Já o li inteiro e hoje em dia uso mais para consulta do que qualquer outra coisa. Mas como não poderia deixar de ser, ele não dá todas as respostas, apenas te mostra as opções mais próximas do que você tem necessidade de saber ou descobrir.

Mas como todas as coisas nesse mundinho “psicológico”, ele não é conclusivo ou taxativo. Mas chega perto disso restringindo as alternativas do “pode ser isso ou aquilo”, o que já ajuda muito, pois em psicologia tudo pode, nada é o que parece e nenhuma resposta é definitiva, seja a questão que for.

Esquisito, mas por acaso alguma coisa ou alguém é “definitivo”?

Não, nada nem ninguém. Nós, por exemplo, estamos em constante evolução ou involução, depende do momento. Sem falar que agimos de acordo com nossos interesses e por causa disso mudamos constantemente de opinião sobre uma porção de coisas, vai depender do que vamos ganhar com isso. Um dia o amarelo é lindo, em outro cafona… e por aí vai.

Ler um determinado capítulo ou estudo desse livro, me fez pensar em: Respostas. Adoro aquela frase – que nem sei de quem é – que diz assim: “Quando acho que sei todas as repostas, vem a vida e muda as perguntas”. Ontem me pus a analisar isso, em mais uma madrugada de insônia… Cá entre nós, viu, insônia é algo que me tira o sono…

Em minha analise, cheguei à dura conclusão que na maioria das vezes não queremos respostas. Olhando bem de perto essa frase aí de cima fiquei confuso. Não sei mais se é a vida que muda as perguntas ou nós que não nos satisfazemos e aceitamos as repostas.

É fato que os seres pensantes levantam dúvidas o tempo todo, aliás, é isso o que difere as pessoas acima da média das pessoas mornas: Levantar dúvidas! Tentar responder já envolve mais coisas.

Respostas para essas nossas questões existenciais até aparecem em nossas mentes, mas na maioria das vezes a intuição diz uma coisa e insistimos em obter outras. Assunto muito vasto esse.

Só para exemplificar, quando eu levanto uma questão, vou até o fim pra obter a resposta. Quando ela surge, aceito num primeiro momento e logo após, pergunto novamente… Mas e se…?

Aí volto à estaca zero. Sou anormal? Bem, pode até ser, mas não estou sozinho nessa. Pelo menos vejo por aí que muita gente faz a mesma coisa.

Não existe um só momento em nossas vidas que nossa mente nos deixa em paz sem fazer alguma pergunta. A vida é feita disso em todos os sentidos: Perguntas.

A parte boa é que para toda pergunta – a não ser: Quem nasceu primeiro, o ovo ou a Galinha? E… Qual é o sentido da vida? – há uma resposta.

As partes ruins são três: Nem sempre fazemos a pergunta certa, quase sempre não nos contentamos com a resposta e ainda, nem sempre conseguimos agir de acordo com a resposta obtida, afinal, agir significa escolher e aí a coisa pega.

A conclusão inconclusiva que eu cheguei estudando na madrugada é simples, mais ou menos como este texto sem pé nem cabeça:

A vida tem começo, não se entende nada no meio, mas tem fim. Aí mora o “X” da questão. O começo da vida não nos interessa, o fim é o fim, não precisamos saber nada sobre ele. O problema é o que fazer com o meio…

Na boa, acho que preciso de remédios…

MM

7 respostas em “Sem Pé nem Cabeça

  1. MM Preferido!

    Quando me perguntam como sou…eu sempre respondou ..estou…pq a gente muda toda hora, todo instante…ainda mais lendo esse texto…
    Agora, ia te sugerir, para sua insônia, IOGA, mas pensando bem…não consigo imaginá-lo naquelas posições..rsrsrsrs….
    Vai de remédinho mesmo…que o efeito é mais rápido…kkkk..com moderação hein, esses remédios afetam a …., bem vc sabe o que…kkkkkk
    Abraços apertados

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  2. Marcelo você definitivamente é impagável. De acordo com a leitora que pede um desses por semana.
    Impagável, é de rolar de rir. Seus devaneios são contagiantes

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  3. Posso te pedir um GRANDEEEEEEEEEE FAVOR???????

    Pelo menos uma vez na semana escreva um texto desse naipe??????

    Ainda mais numa 4a feira, qdo as energias já estão esgotando… hahaha…. Ri mto!! Adoro pensamentos jogados ao vento, desordenados, mas todos com muitos sentidos e significados!!

    Bjs

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  4. Olá Marcelo,
    Apesar de um tanto confuso, gostei do seu texto de hoje.
    Pergunto a você: A mágica ou o sentido da vida não está justamente no x da questão que você levanta?
    Em o que fazer no meio da vida?

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  5. Olha, Má, só rindo.
    Essas suas brincadeiras sérias com você mesmo são hilárias. Pior é que eu me encaixo em todos os seus dilemas existenciais.
    Vou até ler de novo para ver se entendo alguma coisa, hehe
    Beijo grande.
    Drica

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  6. Olá MM, há quanto tempo não passo por aqui, pelo visto você continua o mesmo.
    Sabe que quando leio seus textos muitas vezes tenho que tomar remédios? Culpa sua.
    Me acho tão perfeitinha e vem você e estraga tudo.
    Beijos

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  7. Hehehehehehe, você é brilhante quando faz essas divagações. Eu caio direitinho, hehehehe.
    Adorei
    Frase final perfeita.
    Lá vou eu pensar sobre essas questões sem pé nem cabeça.
    Quer tarja preta? Tenho um monte, rsrsrsrsrsrsrsrs
    Beijos, Má

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